quarta-feira, 25 de junho de 2008

Se meu prepúcio falasse

Era uma vez o meu prepúcio. Quando eu era pequenininho, ele só vivia colado na minha glande. Minha mãe e meu pai falavam tanto em fimose, que pensei que este fosse o meu nome. Só no dia que minha mãe chegou para mim e falou "Meu filho, você vai ter que operar fimose" foi que caí na real. Se eu era o filho dela, quem era fimose. Se eu era fimose, quem era o filho dela? Foi aí que ela me explicou tudo e fiquei sabendo que meu nome era muito mais bonito do que aquele. Orgulho-me muito de me chamar SARDEMBERG GUABYROBA. Bom, voltando a vaca fria, por sorte, a minha fimose começou a regredir espontaneamente (ou será que o meu piru é que começou a crescer desproporcionalmente?) e eu não precisei operar aquela pelanca. Já com os meus dez anos, a situação havia se normalizado completamente. Foi aí que eu comecei a prestar mais atenção naquela pele que servia de adorno ao meu órgão reprodutor. Finalmente, fiquei sabendo que o nome dele em condições normais era PREPÚCIO. Como todos os dias estávamos um olhando para o outro, resolvi batizá-lo com nome e sobrenome. Passei a chamá-lo de AMÉRICO PREPÚCIO.

Quando fiz meus quinze anos, meu pai levou-me a um puteiro para ver se perdia a virgindade. Escolhi uma morenaça de olhos verdes e corpão violão, mas quando comecei a tirar a roupa no quarto para traçar a bela dama, percebi que o meu prepúcio estava irritadiço, de uma hora para outra. Fiquei meio desconfiado e resolvi dispensar a menina, mesmo com o pênis juvenil em posição de combate. Acabei não transando naquele dia. Sorte a minha, porque fiquei sabendo que, um mês depois, a menina morreu com diagnóstico de AIDS. Américo Prepúcio havia salvado a minha vida.


Até hoje, nunca tive doença venérea nenhuma, graças ao Américo Prepúcio que sempre sinaliza quando há perigo.


Eu amo Prepúcio, Prepúcio me ama e dou graças a Deus por não ter nascido judeu.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A secretária da bunda gostosa

Sabe aquele negócio de você chegar ao trabalho, começar a labuta, com uma porrada de gente te enchendo a paciência, ao tempo em que uma bunda gostosa de secretária fica para lá e para cá, provocando a tua piroca de maneira descarada? Pois é, isto acontecia comigo até a última sexta-feira, quando resolvi dar um basta.

Onde eu trabalhava, o expediente acaba às 5:30 h, mas, naquele dia, resolvi fazer uma hora extra. O trabalho estava atrasado e já era tempo de aumentar um pouco a carga horária deste escravo que vos fala, para ver se evitava o desemprego, que é pior do que a escravidão (isto merece um debate à parte, mas, no fundo, no fundo, ser desempregado ou ser escravo é tudo a mesma merda do ponto de vista de bem-estar).

Pois é. Eu estava lá, entre números e despachos, quando vi aquela bunda entrar. Ela também tinha resolvido fazer serão e, vejam só, éramos só eu e ela naquele universo de mesas e cadeiras abandonadas. No princípio, fingi que estava tudo bem, que um homem e uma bunda feminina fazendo hora extra, sem mais nada nem ninguém por perto, era absolutamente normal. Mas, depois, comecei a perceber a insistência daquele cu nos seus passeios em torno da minha pessoa e resolvi ficar prestando atenção. Entrava, abria arquivo, ia, voltava, fazia um barulho do caralho e seguia para a mesa do chefe, com aquele toc-toc do salto alto e aquela semitransparência do vestido, que me permitia ver a calcinha maravilhosa, cavadona, que revestia aquele rabo homérico.

Uma hora e cinqüenta desfiles depois foi que surgiu a curiosidade de dar uma olhada rápida para o rosto portador daquela bundona escultural. Só aí que o babacão aqui percebeu que a gostosa da secretária só ficava olhando e sorrindo para mim. Aquele tipo de sorriso que é quase uma autorização a uma boa uma penetração lubrificada e indolor. Quando vi aquilo, o pau deu de latejar. O momento nem merecia comentários ou piadinhas esdrúxulas que pudessem fazê-la me execrar. Levantei da cadeira e fui em direção a ela. Naquele momento, estava curvada, tentando pegar uns papiros do chefe que haviam caído no chão. Cheguei já segurando na cintura, por trás. Ela ficou quieta. Como quem cala consente, continuei a empreitada. Levantei-lhe a saia e comecei a apertar as nádegas, pacientemente, ainda por cima da calcinha. Pasmem! Ela continuava lá, como se nada estivesse acontecendo, procurando os papiros da chefia de merda. E eu apertando a bunda com uma das mãos e com a outra reconhecendo o terreno, de uma maneira geral (peitos, costas, vagina (de leve) etc.).

Aí, fudeu! A mulher se largou toda. Seus óculos caíram e ela desabou de quatro, em posição de combate. Afastei as duas nádegas e comecei a cheirar o rabinho apetitoso. Que cheiro, meu! Nunca mais vou me esquecer. Era perfumado, numa mistura de alfazema e azeitona preta. Pela primeira vez, ela falou:
-Mete o porro, seu gostoso! Mete o porro!

Ah! Quando ela falou aquilo, não pensei duas vezes, tirei as calças, cueca e camisa. Dei uma cusparada no José Brincalhão e fui me aproximando daquele cuzaço. Quando estava a poucos milímetros da enrabação, a porta foi repentinamente escancarada. Entram o nosso chefe e o diretor-presidente da empresa discutindo um assunto que acho que era urgente. O pau caiu, a mulher caiu, o chefe caiu, o diretor subiu pelas paredes.

-Foooooooooooooooora, filhos da puta!!! Tão pensando que isto aqui é zona!! Estão despedidos por justa causa!

A mulher saiu desesperada, chorando. Eu saí atordoado, segurando as vestes com uma das mãos e tapando o caralho com a outra. Puta merda! Rua da amargura! Não comi a mulher e ainda perdi o emprego. Os nossos mecanismos de defesa sempre procuram uma justificativa plausível que nos dê alento e eu pensei "porra, podia ter sido pior. Por exemplo, se minha mulher me pega nesse flagra? Por exemplo, se o bundão do marido daquela bundona gostosa aparece lá de repente?" Acabei de pensar aquilo e escutei um grito horroroso, vindo da boca da dona daquele imenso rabo não deglutido. Quando olho, ela estava voltando correndo, com repórteres atrás, em busca do melhor ângulo para sair na primeira página dos jornais sensacionalistas da cidade. Quando me viram. Começaram a me fotografar também. Era flash de tudo que era lado. Na verdade, eles estavam lá, esperando um pronunciamento da empresa sobre um acidente ecológico ocorrido em uma das unidades industriais da holding.

Manchete do dia seguinte:

“CASAL FAZIA SACANAGEM NA SALA DE CHEFE POLUIDOR”

Manchete de dois dias depois:

“MULHER QUE FAZIA SACANAGEM NA SALA DO CHEFE ANTIECOLÓGICO MORTA PELO MARIDO CORNUDO”

Manchete de três dias depois:

“COMILÃO DO ESCRITÓRIO ENCONTRADO MORTO E CAPADO”

Morri sem um pingo de felicidade, isto é que é pior.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A morena que quis dar o rabo

Era uma vez uma morena muito bonita que sempre se preservou. De família católica, casou na igreja e viveu cinco meses com o fiel maridão. Fiel enquanto durou o desconhecimento sobre suas molecagens. Um dia soube que estava sendo traída por ele. Ficou desesperada. Chorou muito. Ele desmentiu tudo. Ela num primeiro momento acreditou, mas vizinhos filhos da puta, "amigos" dela, a levaram até a casa da amante no dia em que ele estava lá no maior sarro. A morena se desesperou. Saiu dali e sumiu. O marido a procurou, procurou e não a encontrou.

Um belo dia, ela voltou para casa. Disse para ele que o perdoava e que não queria mais saber o que ele estava fazendo fora de casa. Todo feliz, ele falou que também a perdoava (!!) e que a recebia de braços abertos. Na segunda semana depois da sua volta, quando o maridão chegou em casa, abriu a porta e falou:
-Querida, cheguei!

Esperou, esperou e nada.

-Querida, cadê você?

Nenhuma resposta. Ele foi caminhando em direção ao quarto e, de repente, começou a ouvir uns gemidos estranhos. Para falar a verdade, gemidos pra lá de eróticos. Abriu a porta e lá estava sua esposa de cu para o alto com um negão puro músculo, de 2 metros de altura e uns 100 quilos de massa carcando o rabo de sua senhora.

-Que porra é essa, sua filha da puta! Piranha!

O negão tirou o pênis do orifício anal de sua amada, foi na direção dele, o agarrou pelo pescoço e falou:

-Seu veado, filha da puta! Se você xingar a sua mulher outra vez te dou uma porrada e como teu cu, seu veado!!

-Dddesculpa, ddesculpa. Eu só quero o bem dela...
-E o meu, seu babaca?!!

- O seu ttambém.

-Babaca!!! A esposa:

-Isto é para você ver como dói ser corneado. Só quis fazer um pouco melhor que você. Ver você presenciando o Argenor (o negão) comer a minha bunda era o sonho da minha vida.

Dali pra frente, o maridão despirocou. Sumiu da cidade e nem a amante levou. Soube-se mais tarde que havia virado veado e que fazia ponto na Praça da Sé, em São Paulo, oferecendo-se exclusivamente a negões fortes e com mais de 2 metros de altura.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Masturbação coletiva

Eu estava no ônibus e não podia imaginar que aquele seria o meu dia. Dez curvas e cinco minutos depois de eu ter embarcado, entra uma loura chiquérrima. Nada sem combinar. Bustos deliciosos, querendo escapar do bustiê. Saia curtíssima. Sorriso orgasmante. A mulher era tudo de bom. Pagou a passagem e foi sentar-se justamente do meu lado. Toda recatada, sequer olhou pra mim. Se bem que não dava para perceber os detalhes do movimento do seu globo ocular, pois ela estava usando uns óculos escuros Pierre Cardin lindíssimos. Como percebi que aquele peixe não era para a minha isca, resolvi continuar olhando a paisagem que se impunha diante da janela. Passaram-se mais uns cinco minutos e eu comecei a cochilar. A viagem era longa e eu não havia dormido bem naquela noite. Comecei a ter um sonho com a própria louraça que estava do meu lado. Ela começava a rir para mim, falava umas confidências no meu ouvido e começava devagarzinho a apalpar meu pênis. Uma coisa maravilhosa. Um hálito angelical (hálito de anjo deve ser bom). Enfim, era como estar no paraíso. Comecei a relaxar no banco e parecia que a coisa estava se intensificando. De repente, por causa de um buraco, despertei e, quando olhei, a loura estava imponente, com os olhos escondidos por trás dos óculos, mas com a mão boba efetivamente alisando o meu cacete. Arrepiei e fiquei todo gelado. Menos no cacete, que começou a pular randomicamente, como se fosse um frango cuja cabeça tivesse sido recém-arrancada. O sonho de mulher falou baixinho pra mim.

-Está gostando?

-Sssim... Súbito, ela começou a massagear-me mais fortemente. Eu estiquei as pernas como se estivesse espreguiçando e deixei o barco rolar. Quando estava na iminência do orgasmo, um senhor que estava no banco de trás bateu no meu ombro e pediu para eu ajudá-lo a encontrar umas moedas que haviam caído chão.

-Por favor, amigo. É muito importante para mim. Eu sou pobre, não enxergo bem e esse é o único dinheiro que tenho para o almoço. A loura maravilhosa imediatamente tirou a mão da minha caceta e estendeu a palma como se estivesse dando passagem para que eu fosse procurar as moedas da porra do cara. Saí, comecei a procurar as moedas, agachando-me, curvando-me, esticando-me feito um palhaço no ônibus. Mas sabia que, depois daquilo, além de ter praticado uma boa ação, ainda iria poder desfrutar daquelas mãos macias e, quem sabe, não rolasse uma punheta de fato e de direito como recompensa à minha boa ação? Fiquei mais eufórico e comecei a ser mais rápido. Consegui encontrar todas as moedas e o bom senhor agradeceu-me muito. Quando me viro para voltar para o meu banco para obter a recompensa, não havia mais ninguém.

-Cadê a loura que estava aqui? Cadê a loura que estava aqui?

O senhor a quem ajudei falou:

-Ela foi embora. Olha ela lá!

Olhei para fora e a loura gostosérrima estava entrando num táxi e dando adeusinho pra mim.

-Poooorraaaa! - Gritei.

-Posso te ajudar, meu amigo? - Disse o senhor das moedas.

-Pode, seu filho da puta! Me dá essas porras dessas moedas aqui!! Hoje você não vai comer!

Embolamo-nos no ônibus com mordida na orelha, no nariz, porrada no olho etc. Fomos parar na delegacia. Fui acusado de roubo pelo filho da puta (com testemunhas tão filhas da puta quanto o delator) e fui para o xilindró. Fiquei preso, junto com um bandido de alta periculosidade.

Uns três dias depois do meu inquilinato compulsório, foi o primeiro dia de visita. Os presos que tinham mulher podiam recebê-las na cela. O bandidão que estava no mesmo xilindró que eu falou que ia receber sua mulher e disse que, quando ela chegasse, eu fosse para a latrina e ficasse com a cara virada para a parede. Às duas horas da tarde, a mulher chegou. Por precaução, eu havia me antecipado e já estava com a cara para a parede e em cima da latrina. Só dei uma olhadinha para trás, num ato reflexo, e pude ver o bandidão com uma puta cara de mau, olhando pra mim, e, do seu lado, a loura do ônibus com aquele sorriso inesquecível. Disfarçadamente, ela fez um movimento de masturbação com a mão direita e depois virou o rosto e começou a se esfregar no bandidão. Agüentei uns cinco minutos sem olhar para trás. Quando não me contive mais e olhei, a louraça estava de pernas abertas olhando pra mim e o bandidão por cima dela. Com o pau em EML (estado máximo de latejamento) e a cuca em erupção, dei um grito demoníaco e parti para cima dos dois. O bandidão pegou uma faca que estava perto dele e jogou em mim. Morri.

Quando cheguei ao purgatório, comecei a me queixar, dizendo que não merecia aquilo, que não era a minha hora, blá blá blá blá blá blá. O capeta falou para ficar calmo (é preciso ter muita calma nessas horas, disse sarcasticamente) e me deu um chute na bunda, encaminhando-me para uma sala de espera. Sentei num banco que estava fervendo e esperei, esperei, esperei. Súbito, a porta se abre e, quem entra? A loura, meu! Com hematoma nos dois olhos e com uma facada no coração, mas era a louraça!! Com as duas mãos e tudo mais! Sentou do meu lado e começou a desabafar:

-Ele não me entendeu. Quando eu falei para ele que te conhecia do ônibus e que tinha quase certeza de que você foi preso por causa de mim, ele me deu duas porradas e uma facada fatal. Mas não tem importância. Agora estamos aqui, juntinhos de novo. Disse isto e começou a escorregar a mão outra vez na minha caceta. Puta que pariu! Loucura, loucura, loucura! Se no banco frio do ônibus já tinha sido bom, imagina sentado naquele banco a setenta graus de temperatura já funcionando como um pré-ejaculador? Começou a me masturbar, masturbar, masturbar. Na hora em que estava quase gozando, o capeta entra e, com um sorriso nos lábios, perguntou-me se eu não poderia ajudá-lo a encontrar umas moedinhas que caíram no chão e que era o dinheiro que ele tinha para almoçar naquele dia. O pau brochou.

Foi aí que eu entendi tudo, porém já era tarde demais...

Desde então, venho tentando morrer pela segunda vez, mas acho que isto é impossível. Resolvi, por isto, desabafar um pouco, contando a minha história para vocês.

A louraça? Depois daquele dia, nunca mais a vi. Uma alma penada, amiga minha, disse-me, outro dia, que o diabo a está comendo, mas eu não quis pagar pra ver.



quarta-feira, 28 de maio de 2008

Os pés mais lindos do mundo


Quando ele viu os pés da gatinha, ficou ensandecido. Era a coisa mais linda que ele já tinha visto na vida. Claro que o sujeito era tarado por pés, mas o fato é que ele nunca havia paquerado pezinhos femininos tão formosos quanto aqueles. Uma lindeza.

Foi na praia, num dia de muito calor. De início, ficou rodeando a moça, olhando discretamente para os seus artelhos e calcanhares. Houve até um momento em que ele jogou uma bolinha de frescobol para bem pertinho dos pezinhos idolatrados só para se aproximar e ver detalhes. E realmente o close não deixava dúvidas: eram os pés mais perfeitos do mundo.

Conseguiu marcar um encontro para aquela noite, às 9:00 horas. Colocou seu melhor perfume, passou um desodorante bem selvagem e foi à luta. Quando chegou lá, os pés já estavam esperando por ele. Veio numa sandália Samelo, meio salto, com os calcanhares completamente desnudos e as unhas pintadas numa cor bastante discreta. Sem conseguir se controlar, começou a sentir ereção, apesar de nem ainda ter chegado perto da mulher que era dona daquela maravilha. Ela percebeu, disfarçou um sorriso e sugeriu a ele que entrassem no restaurante para que pudessem conversar mais à vontade.

Entraram no Família Mancini e escolheram uma mesa bastante romântica, com luz de velas e um violinista à disposição. Começaram a conversar despretensiosamente. Entre um sorriso e outro da dona dos divinos apoios basais do corpo humano, ele achou que tinha sentido alguma coisa roçar suas pernas por debaixo da mesa. Coçou a canela, abaixou-se sutilmente, levantou a toalha de mesa e pôde ver aqueles pezinhos maravilhosos, absolutamente desnudos, procurando o seu corpo para fazer um carinho. Ele voltou à postura disciplinar e começou a sentir calafrios. "Aqueles pés estão querendo me deixar louco", pensou. De repente, a coisa foi mais além: ele começou a sentir o divino pé subindo por entre suas pernas em direção à sua genitália. Quando já estava na coxa, ele segurou o pezinho e conduziu-o até o pinto. Olhou para a mulher e ela estava com um sorriso ao mesmo tempo angelical e diabólico. Ela começou a roçar, roçar, roçar, roçar. Quando já estava quase chegando ao orgasmo, o garçom chegou com a sopa que eles haviam pedido. Percebendo que o seu cliente estava em transe por uma causa aparentemente nobre, ficou meio descompensado, tropeçou e derrubou a sopa em cima do nosso podófilo. A sua companheira deu um gritinho porque a sopa também queimou o seu pezinho e o nosso amigo deu dois gritos estridentes logo depois: um por ter ficado com o pênis sapecado e outro por ter imaginado que os pés mais bonitos do mundo poderiam ter ficado feridos. Pagou um esporro no garçom (literalmente), pegou a sua companhia pelas mãos (se desse, a pegava pelo dedão do pé, certamente) e foi embora.

Mas a noite não terminou mal para os dois. Acabaram indo para um motel de luxo, onde ele comeu o pé da fêmea de que dispunha de tudo quanto era maneira e depois do desgaste emocional e físico, fizeram uma bela de uma refeição e dormiram felizes até o dia seguinte.

No dia seguinte, quando o podófilo acordou, a mulher não estava mais ao seu lado. Porém, os pés sim. Ao lado deles uma carta de despedida.

"Meu amor,

Como ficou evidente que você na verdade estava amando os meus pés e não a mim, resolvi ir embora. Como forma de agradecer eternamente por essa noite maravilhosa que você me proporcionou, porém, deixo os meus pés mecânicos para você de presente, São pés importados da Finlândia, onde estão sendo desenvolvidas as mais avançadas tecnologias para reconstituição de pés e mãos humanos. Custou-me uma fábula, mas não tem problema. Eu tenho um par reserva e depois eu me viro e compro outro.

Quero que você seja muito feliz com essa parte de mim.

Serei sempre sua.

Beijos eternos".

Quando ele acabou de ler a carta, caiu em prantos. O fato de saber que aqueles pés perfeitos agora seriam só deles causou-lhe uma crise de choro como nunca tivera antes. Abraçou-se aos pés que agora faziam dele um quadrúpede e acabou dormindo outra vez, tendo os sonhos mais lindos que um maníaco poderia ter. Na rádio, coincidentemente, Roberto Leal cantava "Bate o pé", o que o deixou com cara de bebê feliz. Pegou o pé direito, colocou o dedão na boca e, dormindo, ficou chupando-o como se estivesse chupando uma chupeta.

"O bate o pé, bate o pé, bate o pé
O bate o pé, faça assim como eu
O bate o pé, bate o pé , bate o pé
Foi assim que meu amor se perdeu"

terça-feira, 20 de maio de 2008

A punheteira

Condomínio Pedras de Itaúna, 11 de setembro de 2003. Jonas, o morador da casa 45 estava chegando ao seu lar. Como sempre, parou o carro para abrir o portão da garagem. Sua residência ficava colada a um dos muros que dividia internamente o condomínio. Quando saiu do veículo e aproximou-se do portão, pôde escutar vozes do outro lado do muro do qual se aproximava. Na verdade, não eram vozes e sim gemidos. Achando que havia alguma coisa errada, pegou um banquinho de ardósia que ficava no quintal da sua casa para ver o que se passava do outro lado. Quando pôs discretamente a cabeça por cima do muro, uma grande suspresa: a tímida filha da vizinha estava batendo uma punheta no namorado dela. Jonas era um trabalhador dedicado, mas também gostava de umas sacanagens. Quem não gosta? Resolveu, então, ficar por ali até o namorado da menina ir ao orgasmo. Depois, foi para o banheiro da sua casa e deu o seu recado particular.

No dia seguinte, a mesma coisa: chegou, escutou o gemido, olhou por cima do muro e ficou vendo a menina masturbar o namorado até que ele gozasse. No dia seguinte, a mesma coisa. Ser jovem é outro papo. Dá-se a liberdade de ir ao orgasmo todos os dias sem prejudicar o bom amigo caralho.

Diante daquele cine privê inesperado, ele conseguiu um cantinho bem camuflado no quintal de sua casa e quase todos os dias ficava por ali olhando a punheteira enquanto também tocava punheta.

Passaram-se semanas, meses, nessa situação. Num final de semana, Jonas estava indo à padaria para comprar pão e encontrou com a menina no estabelecimento. De mansinho, chegou para perto dela e, enquanto pedia uma bisnaga, foi falando para ela que sabia de tudo, que, já fazia tempo, a via masturbando o namorado do ladelá do muro da casa dele e que, se ela não fizesse o mesmo com ele, iria contar para todo mundo do condomínio, inclusive para a mãe dela. Marcou um horário na sua casa e ficou torcendo para que a estratégia desse certo.

Cinco horas da tarde, escutou a campainha. Foi atender e lá estava ela exuberante e cheirosa. Entraram, foram para o quarto dele e depois de um chorinho meio falso, ela segurou na piroca do Jonas e começou a masturbá-lo. Jonas foi ao paraíso umas três vezes naquela tarde-noite.

Daí para frente, pelo menos umas três vezes por semana, a menina ia até a casa de Jonas para lhe tocar umas punhetas. Numa dessas vezes, um outro vizinho de Jonas percebeu a malícia da coisa e conseguiu entrar no quintal dele para ver pela janela o que se passava. Ficou maluco quando viu com que categoria a garota segurava e friccionava o pau do Jonas. Ficou na espreita por alguns dias e, num final de semana, estava indo comprar carne, quando encontrou a menina no açougue. Falou para ela que sabia de tudo e que, se ela não fosse até a sua casa fazer o mesmo, iria contar para todo mundo, inclusive para a mãe e para o namorado dela.

Claro que ela foi e aí...

Bem, seis meses depis, a menina, batia punheta em metade dos homens do condomínio Pedras de Itaúna, todos pensando que ela fizesse aquilo só com ele, com o vizinho e com o namorado (só?!!). E assim mais um pacote de relações sociais hipócritas aconteceu na face da Terra. Sabia-se que a menina gostava muito de fazer aquilo. Era quase que um prazer mórbido.

Outro dia, eu fui visitar o Jonas na casa dele. Já sabia de tudo. Quando passei casualmente por ela, a vadia deixou cair um bilhetinho perto de mim. Peguei para ler e lá estava: "Se você é amigo do Jonas também é meu amigo. Liga para mim para a gente conversar qualquer dia desses. Meu telefone é 2458 987.. A porcaria do papel rasgou na hora em que eu o peguei no chão e fiquei sem saber qual era o último dígito do telefone dela.

Mas acho que a gente pode tentar uma das dez chances até que a punheteira atenda o nosso chamado, não?

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O grelo falante


Francisco Bento andava por um jardim público no centro de uma capital brasileira, quando escutou uma voz suave e excitante chegar até seus ouvidos:

-"Chico, seu gostosão, venha cá me completar".

Ele olhou para trás, mas continuou andando. A voz insistiu:

-"Chiquinho, seu maravilhoso, vem cá, meu bem!"

Francisco ficou estupefato. Ainda mais que ele tinha acabado de chegar do interior do país e não conhecia ninguém ali, além dos seus quatro filhos e a mocréia da sua mulher, que há muitas décadas tinha deixado de falar coisas do gênero, se é que algum dia falou. Super desconfiado que estava, Chico começou a olhar pra todos os lados, mas não viu ninguém. De repente, a voz, outra vez:

-"Chico seu gostoso. Eu sei que sua mulher, além de feia, está negando fogo e, por isto, eu quero realizar pelo menos três desejos seus. Vamos conversar, mogim."

Pombas! Mogim era tratamento carinhosíssimo para "amorzinho" e aquele carinho com aquela voz descaralhante o deixou de pau duro. Começou a ficar meio alucinado e a adentrar as alamedas existentes na praça, para ver se encontrava alguém. Fuçou, fuçou, fuçou até que num cantinho, encostada numa árvore, estava uma garrafa. Uma garrafa completamente diferente de todas as que ele já havia visto. Era azul e tinha um design que lembrava os palácios árabes das mil e uma noites. Chegou perto, ameaçou pegá-la e ela faiscou. Ele deu um passo atrás e da garrafa saiu a voz:

-"Se for me pegar, pegue-me com carinho e esfregue-me com carinho para que eu me sinta confiante nas suas mãos".

Chico ficou com os olhos arregalados como se tivesse ingerido um quilo de cocaína de uma vez só. Mas a curiosidade suplantava qualquer medo naquele momento e ele aproximou-se da garrafa, a pegou delicadamente nas mãos e tentou enxergar pelo vidro o que havia dentro dela. A voz esbravejou:

-"O gostosão! Estou perdendo a paciência contigo. Eu já disse para você esfregar-me delicadamente nas suas mãos para que eu possa me manifestar do jeito que você deseja. Depois de esfregar-me, você pode retirar a tampa e olhar para dentro da garrafa, meu amor".

A garrafa estava morna e intumescida, do jeito que o povo gosta. Ele, então, começou a esfregá-la delicadamente e lá de dentro da garrafa saíam gemidos excitantíssimos que começaram a fazer o Chico definitivamente perder a cabeça. Então, ele aproximou a garrafa da sua genitália onde começou a friccioná-la com força. "Ai, ai ai! Gemia a garrafa, parecendo estar quase indo ao orgasmo. Súbito, tanto Chico como a garrafa silenciaram, como se tivessem saciado suas vontades. Aí, a voz falou:

-"Chico, agora me abra, por favor, meu amor".

Francisco, ainda trêmulo e com pouca força, empenhou-se em retirar a tampa que lacrava a boca da botelha. Suou, suou até que conseguiu. Quando acabou de destampá-la, de dentro dela saiu uma fumaça rósea, que tinha o cheiro característico das peludas, e começou a materializar-se na sua frente. Chico ao ver a materialização, arrepiou até os cabelos da orelha. O que ele via era nada mais nada menos do que uma vagina completa, com clitóris e tudo mais, além de duas perninhas que a mantinham de pé.
-"Meu Deus, o que é isso!" - exclamou Chico apavorado e ameaçando largar a garrafa e sair correndo. Do clitóris é que saía a voz, que mais uma vez, ao ver o Chico perturbado, resolveu se manifestar.

-"Calma, Chico, calma. Eu sou uma gênia que foi presa nessa garrafa há dois mil anos. Você é a primeira pessoa com quem falo depois desse tempo todo. Senti confiança e sex appeal em você e, por isto, resolvi te conquistar. Como prova da minha gratidão e por me permitir o primeiro orgasmo depois desse tempo todo, eu vou te conceder três desejos. Pode pedir, Chico, que eu realizo".

-"Porra, essa história de gênio e de três pedidos é muito antiga. Tem alguma coisa estranha aí" - pensou Chico, totalmente desconfiado. -"Vamos lá, Chicão! Se você não acredita, experimente fazer um primeiro pedido".

Jogando todas as desconfianças pro lado, ainda sob o efeito letárgico da boa gozada que tinha dado, resolveu tentar para ver no que é que dava.

-"Bom, já que o negócio é esse, como primeiro pedido, vou querer......muito dinheiro!"

Acabou de falar e de dentro da vágina-gênia começaram a sair ininterruptamente notas de 50 e 100 reais que não acabavam mais. Chico, completamente desorientado, começou a catar o dinheiro que se espalhava pelo chão com os olhos brilhando como o de uma criança que pega uma pipa voada.

-"Pronto, Chico. Agora vou parar. Acho que já tem bastante dinheiro aí pra você, meu bem. Você já sabe qual é o seu segundo desejo?"

Chico babava pegando o dinheiro e jogando numa sacola vazia de lixo que estava por perto. Ele não acreditava no que estava acontecendo.

-"Segundo desejo? Poxa, dona xota, eu acho que já tá muito bom, mas se você me diz que eu posso continuar pedindo, eu vou pedir. Como segundo desejo, eu vou pedir para que minha esposa e meus filhos tenham muita riqueza material, mas que passem a morar a dez mil quilômetros daqui, tendo uma vida tranqüila e abastada".

-"Que isso, Chico?! Você quer ficar longe da sua família?!" -"Quero, dona ximbica. Eu já tô com bastante dinheiro, não quero nenhum mal pra eles, mas quero desfrutar a vida longe deles. Ainda mais depois dessa nossa relação sexual in vitro, quando vi que há muita coisa que fazer e que na presença deles eu não conseguiria".

A gênia-xota ouviu as explicações e julgou razoável a sua solicitação. Deu uma contraída no pequeno e no grande lábio e a família do Chico sumiu do Brasil e apareceu em Amsterdã, Holanda, morando num palacete nas cercanias do centro daquela cidade, cheios de serviçais e bens materias.

-"Pronto, benzinho. Seu segundo pedido já foi atendido. Agora, para me libertar de vez, diga-me o seu terceiro e último pedido".

Francisco baixou a cabeça, fingiu pensar profundamente, passou uns dez minutos em silêncio e depois se manifestou:

-"Olha, o meu pedido vai parecer estranho, mas será muito importante para mim. O que eu vou querer vai ser uma gaiola toda em ouro, com pouca visibilidade do seu interior, mas com um orifício de mais ou menos 7 centímetros à meia altura e uma portinhola com fechadura, para o caso de eu querer abrir e mexer dentro dela".

-"Mas chico! Realmente é muito esquisito esse seu pedido! O que se passa, meu amor? Eu não sabia que você gostava tanto de passarinhos. Veja bem: esse terá o seu último pedido. Depois, não poderei fazer mais nada por você!"

-"Por favor, dona buceta, atenda o meu pedido que eu sei o que eu quero".

-"Bom, se é assim, é pra já!"

Disse isto e imediatamente apareceu uma gaiola linda na frente do Chico, de ouro puro, toda desenhada, com pouca visibilidade e com um buraco de mais ou menos 7 centímetros de diâmetro à meia altura.

-"Pronto, Chico. Agora que atendi esse seu último pedido, com licença que eu vou à luta. Bom te vê e hasta la vista, baby".

O grelo falante disse isto e já ia se retirando, quando Chico, num golpe ultra rápido, encaçapou a vulva na gaiola e trancou a portinhola para que ela não escapasse.

-"Socorro! Socorro! Chico, não faz isso comigo! Depois de tudo que te dei, você não podia fazer isto comigo!"

Francisco Bento, cheio de dinheiro nos bolsos e no saco, botou o olho pelo orifício que havia na gaiola e falou.

-"Meu grande amor: depois de tudo que você me fez é que eu não poderia te perder jamais. Muito mais do que o dinheiro, foi o prazer enorme, coisa que a muito não tinha com a minha patroa. Este buraco por onde te olho será por onde também te comerei e sei que você, no fundo no fundo, mas bem lá no fundo mesmo, estava querendo que eu fizesse isto. Um dia você não vai querer mais ir embora e, nesse dia, sairá da gaiola para ficar definitivamente ao meu lado".

De dentro da gaiola, nada se ouviu. Dizem que passarinho na gaiola lá no fundo é mais feliz. Não sei se no caso de vaginas essa máxima também se aplica, mas o fato é que, todo dia, quando Chico punha o seu cacete naquele buraco de 7 centímetros, escutavam-se gemidos de todos os lados e depois se tinha o silêncio e a paz das guerras conjugais.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A japonesa e o negão


O mundo oriental tem suas tradições e mistérios. Até hoje, no Ocidente, paira uma dúvida sobre as pererecas das japonesas, isto é, se são horizontais ou verticais. O que dizer então das coreanas e das chinesas? E das havaianas, que, apesar de incorporarem os trejeitos americanos e coisa e tal, continuam exportando para o mundo a sua dança sensualíssima? Aliás, incorporar ou não a cultura americana não tem nada a ver com ter a vagina na horizontal ou vertical. Se isto é uma verdade, a questão é meramente genética, como no caso dos olhos que carregam na cara.


O fato é que o mistério sobre o “design” da vagina japonesa e os boatos sobre a magnitude do pênis africano fizeram com que Tchaco e Lumumba resolvessem se casar, cada um querendo saciar o amor e a curiosidade à sua maneira. O que se sabe é que, na primeira noite de lua-de-mel, Tchaco quase desmaiou quando foi conduzida pela mão de Lumumba para palmear o seu membro. Ela simplesmente ficou com a impressão de que o pênis do seu grande amor começava no púbis e terminava no infinito, pois não conseguiu chegar ao fim da empreitada a que se dispunha. Isto porque lumumba começou a excitá-la de tal modo, que ela se viu obrigada pelo instinto a se concentrar totalmente na masturbação que o negão superdotado lhe concedia naquele momento. Lumumba desenvolvia o ato masturbatório de maneira alucinante para Tchaco, porque, na dúvida sobre a horizontalidade ou verticalidade de sua amada, ele pôs-se a fazer uma masturbação com movimento circular na bichinha de sua japonesa. Ela, diante daquela surpresa, sentiu-se completa e danou a gritar "arigatô" pelos quatro cantos do quarto, depois de chegar ao quinto gozo consecutivo.


Sim foram e ainda são felizes. Ao filho, chamaram Lumumbaco. À filha, Tchumba. Onde moram? No Brasil, claro! Só aqui é possível tal miscigenação sem que pareça uma forçação de barra. O único problema que vêm enfrentando desde o nascimento dos filhos diz respeito à sexualidade deles. Lumumbaco, por mais que fique de pau duro, sempre fica com o pinto na horizontal, virado para o lado da coxa esquerda. Tchumba, apesar de ser indiscutivelmente uma heterossexual, é dona de um clitóris de mais de quinze centímetros.


A miscigenação é um ato saudável e que permitirá cada vez mais que o ser humano resista às intempéries da Terra, mas, de vez em quando aparecem uns efeitozinhos colaterais que têm de ser analisados caso a caso.
No caso da famíla de Lumumba e de Tchaco, quem está gostando muito é o psicanalista dos seus filhos, que tem faturado uma nota preta às custas dos efeitos colaterais herdados pelos pimpolhos.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A insaciável professora de inglês


Terceiro ano do segundo grau. Na verdade, naquela época, ainda não era segundo grau. Chamava-se Científico. Havia cursos profissionalizantes, como, por exemplo, o de Mecânica Industrial, que este maluco que vos escreve fazia. Vários professores cricris (viu? Esta é uma gíria para os que têm mais de quarenta anos. Ser cricri era ser chato), vários colegas filhos da puta, que só esperavam o professor virar as costas para sacanear o colega do lado e o mestre, dependendo das circunstâncias. Havia também várias colegas d e l i c i o s a s! Mas, não sei por que, nunca consegui muita coisa com elas.


Eu era um desses alunos tímidos e cus-de-ferro, que senta no máximo na terceira fileira e responde tudo certinho, quando argüido. Acho que era por isto que as mulheres me discriminavam e os homens me espezinhavam. Ser inteligente neste país sempre acaba nessas sacanagens. Enfim, a inveja é uma merda e eu, que era apenas o máximo, sofria as conseqüências.


Quando tudo parecia monótono e sem outra saída que não fosse a minha formatura, honras ao mérito, vestibular no papo e emprego fácil, aconteceu o que definitivamente iria virar a minha vida. A professora de Inglês. Sim, a bela e saborosa professora de inglês, um dia, pediu para que eu ficasse depois da hora, porque queria conversar comigo. Fiquei com receio de ter feito alguma coisa que ela não tivesse gostado, mas, enfim, não havia outra saída que não fosse atender a solicitação da mestra. Era uma morena de vinte e poucos anos, olhos verdes, um puta par de coxas que, só de se mexer, já deixava muita gente desnorteada. Eu via tudo aquilo numa relação estritamente acadêmica. Jamais pensei qualquer coisa impudica com a minha bela professora. Naquele dia, eram seis horas da tarde. Todos já haviam saído e eu fiquei na sala, esperando que ela voltasse do recinto dos professores. Porém, passaram-se 10, 20, 30 minutos e ela não aparecia. Já estava angustiado e pensando na preocupação dos meus pais. Quando, finalmente, decidi levantar-me para deixar um bilhete na mesa e ir embora, ela abriu a porta e sorriu para mim. Estranho, que ela parecia mais bonita, com os lábios realçados pela cor vermelha de um batom carmim, os olhos sombreados e o rosto com pó-de-arroz.


-Fessora, eu já ia deixar um bilhete para a senhora na mesa, porque está muito tarde e minha mãe já deve estar preocupada. A senhora não vai ficar chateada se a gente conversar amanhã, vai?


-My dear! I am sorry but you will stay here for some minutes more. You are the best student in this class and I am sure that you are understanding everything I'm telling you. All these facts let me very proud and excited. Therefore, to the best student I decided to give my best part.


-Puxa, fessora! Obrigado pelos elogios. Obrigado por me considerar o melhor aluno da minha turma. Mas, o que a senhora quis dizer com “para o melhor estudante resolvi dar a minha melhor parte?”.


Quando acabei de falar, ela começou a desabotoar a blusa. Por baixo, um sutiã lindíssimo, do tipo meia taça, que, logo depois, também foi retirado do seu belo corpo. Fiquei paralisado. Nunca pensei que aquilo pudesse acontecer. Só sei que a fessora acabou despindo-se completamente. A porta trancada. A luz foi apagada e permitia uma penumbra de um puta corpo feminino que foi se aproximando do meu até me envolver completamente. Fui ficando quente, ou melhor, fervendo e, não agüentando mais aquela situação extremamente excitante, peguei o corpo da fessora, joguei na mesa e comecei a carcá-lo tal qual um animal no cio. Eu tinha dezesseis anos. Se nessa idade até o fato de ver passarinho fazendo cocô nos deixa de pau duro, imagina uma morena de olhos verdes com o peito durinho e um púbis cabeludo se esfregando na gente! Meu pinto ficou saltando tal qual frango quando se arranca a cabeça. Fui ao orgasmo umas cinco vezes. Dela eu só escutava gemidos.


-Oh, yeah! That's fine. Oh! Oh! Yes! Yes!


No final, eu não tinha forças pra falar mais nada. Depois do quinto orgasmo, fiquei que nem galinha d'angola, gritando "tô fraco! "Tô fraco! Mas a porra da teacher parecia insaciável, ou melhor, era de fato insaciável. Já passava das oito da noite e ela queria mais.


-Please, more! More! Your dick is very, very goooooood!


-Fessora, num güento mais. Por favor, vamos parar.


-Ok, my boy! Let's stop today, but tomorrow I do want to make all this pleasure again. Everyday! Everyday!


Caraca! (Viu? Esta é uma gíria usada pela criançada de hoje e é da mesma família de "caramba!", mas também denota um palavrão interrompido na última sílaba por questão de respeito às pessoas presentes). A minha professora acabara de dizer que estava parando, mas que no dia seguinte iria querer tudo de novo. Aliás, não só no dia seguinte, mas todos os dias, a partir daquele. Fiquei pirado! Primeiro que nunca imaginei que num ambiente de respeito daquele eu ia acabar ferindo a moral e os bons costumes encaçapando minha english teacher. Segundo que eu não ia agüentar aquela insaciável por mais um dia sequer. A mulher era uma surucucu-açu no porrete. Acho que saí daquela transa pesando uns cinco quilos a menos. Na hora de ir embora, ela me orientou para pular pela janela. Pulei e ela saiu descaradamente pela porta, meio desarrumada, e foi para o banheiro retocar a maquiagem e consertar a blusa.


Só sei que, depois daquele dia, nunca mais voltei naquela escola. Falei para minha mãe me transferir para outro colégio e, aí sim, consegui terminar meu curso tranqüilamente. Claro que ficaram traumas. Dali pra frente, sonhava com a gostosa da minha professora de inglês quase todos os dias. Os dias que não sonhava era porque eu me dava porradas tão fortes que ia parar no hospital desacordado. Não soube dar valor para aquele puta mulherão esganado. Três anos mais tarde, acabei casando com uma pseudomorena do Nordeste, parecidíssima com o Reginaldo Rossi, que não sabe sequer grunhir na hora da cópula.


Por que casar? Por quê? Esse negócio de perpetuar a espécie nessa sociedade de merda que a gente vive é coisa para retardado mental. Agora, depois de vinte e cinco anos de casado, dei de sonhar que a minha professora está à beira do meu leito de morte querendo praticar a eutanásia para que eu morra sem sofrimentos. Fala a verdade: é o não é coisa de retardado mental?Vou parar de escrever porque a bosta da minha mulher tá chegando da escola. Ela é professora de inglês num ginásio perto aqui de casa e insiste em dar exercícios para os pobres coitados de seus alunos pedindo para versar para o inglês as letras que o tal Reginaldo Rossi faz num péssimo português. Deus que nos livre!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

A proctologista


O pobre homem fez 40 anos e tinha que fazer o seu primeiro exame de próstata. Resistiu, resistiu, resistiu, mas, no final, cedeu.


-Quero uma proctologista! Não é possível que não tenha uma mulher sequer nessa profissão!


Procurou, procurou, procurou e descobriu uma profissional em Palmas de Tocantins. Pegou o ônibus e foi pra lá. Chegou, dormiu num hotel e, no dia seguinte, seguiu para o consultório. Quando chegou lá, não acreditou: uma fila de quase um quilômetro de homens para fazer exame de próstata com a doutora Maria Clítoris Longo.


-Mas o que é isto?! Por que tanta gente aqui?


Um rapaz na fila respondeu:


-Já estive aqui cinco vezes este ano e quero mais!


-Como assim?- perguntou ele estupefato!


-Meu amigo, o toque de próstata que a doutora Maria dá é algo absolutamente faaannttááástiicoo!


O cara ficou apavorado, mas decidiu encarar a fila. "Melhor a dedada da doutora Clítoris do que de um médico filho da puta qualquer" - pensou.


Quando chegou sua vez, a secretária mandou entrar. A doutora Clítoris era uma jovem lindíssima, de olhos azuis e cabelos negros como a asa da graúna (Epa! Essa é de outra história). Quando ele a viu, se derreteu todo:


-Bom dia, doutora!


-Bom dia caro paciente. Está preparado para o exame?


-Preparadíssimo. Confio na senhora.


-Então, por favor, tire a calça e a cueca.


-É pra já!Tirou e esticou a bunda todo contente. Então, a doutora Clítoris esticou o que ela chamava de dedo máximo maximorum e enfiou-lhe no rabo, fazendo movimentos simultâneos centrífugos e de aterramento. O nosso amigo começou a gritar igual sirene de carro da polícia.-Iiiiiiiiiiiiiiihhhhhhhhh! Aaaaaaaaaaaaah!-Caro cliente, você não tem absolutamente nada. Está com a próstata em perfeito estado.


-Tem certeza, doutora? Eu acho que senti uma dorzinha esquisita lá dentro. Confere, por favor, por favor.


E assim, o nosso protagonista mudou-se para Palmas de Tocantins, arranjou um emprego de motorista de ônibus para ficar com a próstata bem magoada e passou a visitar a doutora Clítoris de quinze em quinze dias, alegando necessidade de exame periódico por causa das condições perigosas do seu trabalho. Ainda mais que ele punha regularmente um pino de segurança no seu banco de motorista, para não cair no chão.


A doutora Clítoris? Bem, essa está podre de rica e ninguém percebeu até hoje que ela nunca botou o dedo no cu de seus pacientes. Na verdade, ela sempre usou um consolo vibratório tipo extra longo, capaz de criar uma dependência físico-psicológica nos seus pacientes.


E o senhor? Já fez o seu exame de próstata? E a senhora? Necessita de uma ajudazinha do tipo "não tem tu, vai tu mesmo?”

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A Gostosinha do funeral


Era o enterro da mãe do meu melhor amigo. Família rica, que defecava dinheiro com a maior naturalidade. Presos aos bens materias, inclusive ao corpo depois da morte, não admitiam a cremação e, por isto, tinham um majestoso mausoléu, com banheiro, piscina, quadra polivalente, sala de velar e “otras cositas básicas más”. Estávamos todos na sala de velar, ouvindo o choro de uma “crier woman” de aluguel, quando chegou a hora da missa, antes do corpo ser despachado para o gavetão. O padre baiano, sincrético que era, pediu para que todos fossem para a cachoeira murmurante, que ficava a uns cem metros do mausoléu, para que pudessem fazer uma oração com as mãos dadas, de frente para um mega despacho feito em homenagem à falecida. Quando todos saíram, foi que vi uma garota toda de preto, chorando aos cântaros, com minissaia e bustiê capazes de levantar o pau do defunto, caso fosse macho. Apesar do tesão descontrolado que me invadiu o corpo e a alma, diante do cadáver da mãe do meu amigo e do sofrimento da gostosinha, contive-me e fui respeitosamente até ela, para saber, com educação, se podia fazer alguma coisa para ajudá-la.-Posso ajudar, menina?-Sim, me come – Falou soluçando.Titubeei e dei dois passos pra trás.-Como?!-Sim, come logo, senão o pessoal vai voltar e não vai dar tempo.


Falou aquilo, baixou a calcinha , levantou a minissaia, tirou o bustiê e, soluçando, se jogou cruzando as pernas em volta de mim. O pinto que já estava em estado de guerra, apesar da tragédia, entrou em palvorosa, digo, em polvorosa. Imediatamente, abri a barriguilha e comecei a roçar púbis com púbis, num cenário cômico-erótico que, logo depois, virou erótico-comecozinho, assim que ela ficou de costas pra mim. E foi nessa situação, cambaleando pra lá e pra cá, que nós tropeçamos e caímos por cima do caixão. Eu já estava quase gozando, mas, ao cair por cima da barriga da morta, ela soltou um pum e seus olhos imediatamente se abriram. Quando a gostosinha viu aquilo, deu um grito pavoroso.


-Aaaaahhhhhhh!!!!!

-Tá gozando? Ta gozando?

-Aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh!A morta ressuscitou pra castigar a gente!!!!


Demos um salto sincronizado, do caixão pro chão e, quando começávamos a nos vestir, escutamos a voz do meu amigo.


-Qué qué iiiiisssssoooooo, seus filhos da puta!! Fudendo em cima do corpo da minha mãe!!!


Ela, mesmo sem calcinha, e eu, com o peru balançando ao sabor do vento, saímos na toda, pulamos a janela (ela fez um salto com vara, porque, na hora de pular, se apoiou na minha) e sumimos para nunca mais aparecer. Antes de sair do cemitério, me embrenhei por uns matos que havia na ala de indigentes e acabei de comer a mulher, pois seria uma puta falta de consideração, comigo e com ela, não chegar ao gozo, depois de tudo que aconteceu.


Nunca mais encontrei com as pessoas com quem estive naquele velório sexual. Nem a gostosinha, nem o padre sincrético, nem o meu grande ex-amigo. Só a mãe dele que, de vez em quando, aparece pra mim, em sonho, deitada no esquife, com os olhos arregalados e sorrindo estranhamente. Velha assanhada!!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Sexo com carne de vaca


Existe maníaco para tudo. Porém, chamou-me a atenção aquela notícia de um jornal de grande circulação: "Fazia sexo com carne de vaca". Não pude deixar de comprar o jornal. Abri na terceira página e lá estava: "Milionário morador do bairro Jardins, em São Paulo, por ser uma pessoa muito tímida, começou a comprar carne de vaca em açougues de supermercados para a prática de atos sexuais. Segundo palavras do próprio maníaco, toda semana ele comprava cortes diferentes para poder experimentar novos tipos de orgasmo. Transou com maminha de alcatra, com lagarto redondo e até com filé mignon maturado. Mas, segundo o obsessivo indivíduo, a melhor das transas foi com uma chuleta assada, que estava na temperatura certa e provocou-lhe uma ereção descomunal. "O corte com o qual eu mais transei foi a chuleta" - disse o indivíduo. "Transei várias vezes com esse pedaço de mau caminho e não posso deixar de dizer que o osso que vem acoplado ao corte nos dá a idéia perfeita de estar galgando um púbis da melhor qualidade". O maníaco foi preso na Praça da Sé, quando estava sentado num banco esfregando um quilo de carne moída no pênis e foi aí que acabou confessando tudo."

Depois de ler aquilo, fiquei encafifado. Será que copular com um pedaço de carne de vaca realmente é de dar prazer? Tá certo que quando eu era criança comi alguns bezerros no barranco que tinha perto lá de casa. Comi até muitas mulheres vacas e realmente são sensacionais. Fiquei tão grilado com aquela notícia, que resolvi pôr em prova a questão. Fui até um açougue perto da minha casa e comprei um quilo de alcatra, outro de lombinho, mais outro de lagarto plano e, claro, a tal chuleta. Chegando em casa, tomei um banho, coloquei uma sunga de praia, pus os quatro cortes na mesa, desembrulhei-os e comecei a paquerá-los, para ver qual me dava mais tesão. A alcatra e o lagarto plano não me disseram muita coisa. O lombinho me chamou a atenção. Tentei alguma coisa, mas não evoluiu. Quando olhei a chuleta, senti um tesão imediato. Inacreditável! Parecia que era carne viva! Subi na mesa e comecei a fornicá-la. Foram três orgasmos consecutivos.


Dali para frente, fiquei viciado em chuleta, sempre descobrindo formas diferentes de praticar o coito com ela: crua, mal passada, ao ponto ou bem fritinha, não havia como não ter alguns momentos felizes com esse corte de carne. Com o tempo, consegui convencer algumas pessoas do meu bairro a praticar o sexo pelo menos uma vez com uma chuleta. Os que praticaram, nunca mais largaram o hábito. Hoje, temos a Associação dos Machucadores de Chuleta (AMALETA), onde os adoradores dessa carne se reúnem pelo menos uma vez por semana para contar suas aventuras sexuais com o nobilíssimo pedaço de gado vacum.


Para você que achou hilário tudo isto, não ria mais do que deve, meu amigo. Quem prova desse deleite jamais volta a rir de fatos como os relatados aqui. Convido você a comer uma chuletinha mal passada, hoje ou amanhã. Quando estiver voltando da labuta, passe no açougue, peça a sua peça, leve-a para casa e trate-a muito bem. Você terá momentos inesquecíveis. Se você for casado, mais um motivo para praticar o coito com chuletas, já que comer a própria esposa é o mesmo que comer chuchu, ou seja, não tem gosto nenhum.


Um abraço e mande-me uma mensagem depois de ter praticado o seu primeiro coito. Quem sabe você não acabe fazendo parte da AMALETA? O único alerta que faço é que haja total certeza sobre o tipo de corte com o qual se está fornicando, pois os que se enganaram e transaram com picanha nunca mais conseguiram resgatar a virilidade que tinham antes do primeiro ato.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Atração glútea fatal


Sabe aquele negócio de você chegar ao trabalho, começar a labuta, com uma porrada de gente te enchendo a paciência, ao tempo em que uma bunda gostosa de secretária fica para lá e para cá, provocando a gente de maneira descarada? Pois é, isto acontecia comigo até a última sexta-feira, quando resolvi dar um basta.

Onde eu trabalhava, o expediente acaba às 5:30 h, mas, naquele dia, resolvi fazer uma hora extra. O trabalho estava atrasado e já era tempo de aumentar um pouco a carga horária deste escravo que vos fala, para ver se evitava o desemprego, que é pior do que a escravidão (isto merece um debate à parte, mas, no fundo, no fundo, ser desempregado ou ser escravo é tudo a mesma merda do ponto de vista de bem-estar).

Pois é. Eu estava lá, entre números e despachos, quando vi aquela bunda entrar. Ela também tinha resolvido fazer serão e, vejam só, éramos só eu e ela naquele universo de mesas e cadeiras abandonadas. No princípio, fingi que estava tudo bem, que um homem e uma bunda feminina fazendo hora extra, sem mais nada nem ninguém por perto, era absolutamente normal. Mas, depois, comecei a perceber a insistência daquele rabo nos seus passeios em torno da minha pessoa e resolvi ficar prestando atenção. Entrava, abria arquivo, ia, voltava, fazia um barulho do cacete e seguia para a mesa do chefe, com aquele toc-toc do salto alto e aquela semitransparência do vestido, que me permitia ver a calcinha maravilhosa, cavadona, que revestia aquela bunda homérica.

Uma hora e cinqüenta desfiles depois foi que surgiu a curiosidade de dar uma olhada rápida para o rosto portador daquela bundona escultural. Só aí que o babacão aqui percebeu que a gostosa da secretária só ficava olhando e sorrindo para mim. Aquele tipo de sorriso que é quase uma autorização a uma boa transa. Quando vi aquilo, excitei. O momento nem merecia comentários ou piadinhas esdrúxulas que pudessem fazê-la me execrar. Levantei da cadeira e fui em direção a ela. Naquele momento, estava curvada, tentando pegar uns papiros do chefe que haviam caído no chão. Cheguei já segurando na cintura, por trás. Ela ficou quieta. Como quem cala consente, continuei a empreitada. Levantei-lhe a saia e comecei a apertar as nádegas, pacientemente, ainda por cima da calcinha. Pasmem! Ela continuava lá, como se nada estivesse acontecendo, procurando os papiros da chefia. E eu apertando a bunda com uma das mãos e com a outra reconhecendo o terreno, de uma maneira geral.

Aí, ferrou! A mulher se largou toda. Seus óculos caíram e ela desabou de quatro, em posição de combate.

-Vem, seu danado!

Ah! Quando ela falou aquilo, não pensei duas vezes, tirei as calças, cueca e camisa e fui me aproximando daquele corpaço. Quando estava a poucos milímetros da consumação, a porta foi repentinamente escancarada. Entram o nosso chefe e o diretor-presidente da empresa discutindo um assunto que acho que era urgente. O pinto caiu, a mulher caiu, o chefe caiu, o diretor subiu pelas paredes.

-Foooooooooooooooora, filhos da puta!!! Tão pensando que isto aqui é zona!! Estão despedidos por justa causa!

A mulher saiu desesperada, chorando. Eu saí atordoado, segurando as vestes com uma das mãos e tapando o pinto com a outra. Putz! Rua da amargura! Não transei e ainda perdi o emprego. Os nossos mecanismos de defesa sempre procuram uma justificativa plausível que nos dê alento e eu pensei "porra, podia ter sido pior. Por exemplo, se minha mulher me pega nesse flagra? Por exemplo, se o bundão do marido daquela bundona gostosa aparece lá de repente?" Acabei de pensar aquilo e escutei um grito horroroso, vindo da boca da dona daquele imenso bundão. Quando olho, ela estava voltando correndo, com repórteres atrás, em busca do melhor ângulo para sair na primeira página dos jornais sensacionalistas da cidade. Quando me viram. começaram a me fotografar também. Era flash de tudo que era lado. Na verdade, eles estavam lá, esperando um pronunciamento da empresa sobre um acidente ecológico ocorrido em uma das unidades industriais da "holding".

Manchete do dia seguinte:

“CASAL FAZIA SACANAGEM NA SALA DE CHEFE POLUIDOR”

Manchete de dois dias depois:

“MULHER QUE FAZIA SACANAGEM NA SALA DO CHEFE ANTIECOLÓGICO MORTA PELO MARIDO CORNUDO”

Manchete de três dias depois:

“COMILÃO DO ESCRITÓRIO ENCONTRADO MORTO E CAPADO”

Morri sem um pingo de felicidade, isto é que é pior.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Jamais aplique silicone no pênis


O meu pênis era pequeno. Não agüentava mais ser sacaneado pelas mulheres que tentava levar ao orgasmo (sim, eu era daqueles puritanos que tentavam levar a mulher ao orgasmo antes de eu mesmo ir). Depois dizem que tamanho não é documento, ora pois!


Aí, eu decidi transgredir o que a natureza achou por bem me dar. Aliás, ter um pau pequeno não é uma dádiva, mas uma dívida. Uma eterna dívida com a sociedade. Impossível manter uma mulher e ser feliz para sempre. Na verdade, quase impossível ficar com uma fêmea por mais de duas semanas. Tudo é muito bonitinho nos filmes: a mulher te dá um beijo e fica apaixonada pelos seus lábios para todo o sempre. Infelizmente, essa não é a realidade. Já peguei algumas mulheres mais agressivas que, na terceira vez em que saímos para relar, ela, ao final, olhou pra mim e gritou "porra! Você não entende?! Eu quero gozar!!!".


Foi depois dessa que eu definitivamente decidi apelar para forças artificiais para ver se me livrava daquela situação tão humilhante. Fui até um sexshop, comprei meio quilo de silicone e levei para casa. A atendente parece que, de início, pensou que eu fosse gay, mas, pior, depois, ela olhou para mim e tive a nítida percepção de que ela me reconheceu pela fama de "pau cotó", que eu tinha no meu bairro. "Daqui pra frente, tudo vai ser diferente", pensava eu enquanto me dirigia para a farmácia mais próxima, a fim de compra uma seringa de 10 cc, que seria utilizada no meu plano tático-operacional de quebra de paradigmas.


Quando cheguei em casa, tomei meu banho, botei uma cueca e fui para o quarto para começar de imediato a pôr o meu plano em prática. Abrindo logo o jogo para o leitor, o que eu queria era nada mais nada menos do que aplicar silicone no meu zé mané para fazê-lo crescer até chegar a um comprimento de pelo menos de 15 centímetros (dizem que o ponto G de 30 % das mulheres já é atingido nesse comprimento). Enchi a seringa e fiz a primeira aplicação. Doeu pra cacete, literalmente, mas, depois da aplicação, já se percebia a diferença. Parecia que o zé mané tinha tomado uns anabolizantes e criado massa corpórea por causa disso.


Durante aqueles sessenta dias, dia sim, dia não, eu aplicava um dosezinha de silicone no pinto. Na segunda semana, saí com uma gata e, pela primeira vez, tive uma transa em que levei a companheira ao orgasmo. Quando ela gozou, eu comecei a chorar. Ela me abraçou e me parabenizou: "Muito bem! O que diziam de você não é verdade!" Fui para casa todo orgulhoso e, senti-me mais destemido para cantar a mulherada do meu bairro.


Continuei com o processo de introdução de silicone até completar trinta aplicações. Na trigésima e última aplicação, quando espetei a agulha no dorso do cacete, foi que pude perceber que, apesar dele estar com quase 25 centímetros, apresentava-se com uma coloração um tanto escura. Fiquei meio cabreiro, mas fiz a última aplicação e saí pela rua para ver se encontrava uma daquelas bem arrombadas para definitivamente me afirmar sexualmente. E assim foi. Transei naquela noite, fiz a mulher ir ao orgasmo umas quatro vezes e depois fui para a boate contar para os amigos (que graça tem, se você não conta a façanha?).


No dia seguinte, quando acordei e fui dar a tradicional mijada matinal, percebi que alguma coisa efetivamente estava acontecendo com a minha genitália. O pau estava amarronzado. Procurei ignorar aquilo, fui para o trabalho e, quando voltei, na hora do banho, vi que o dito cujo já estava preto. Desesperei. Liguei para um médico, que antes tratava de mim pelo tamanho diminuto do zé, e contei o ocorrido para ele. O doutor mandou que eu estivesse no seu consultório na primeira hora do dia seguinte. E lá fui eu. Quando cheguei, já havia umas três pessoas na espera, mas, quando anunciei minha chegada à recepcionista, ela mandou que eu entrasse no consultório imediatamente porque o doutor já estava me esperando.


-Bom dia doutor!


-Bom dia, mas, se eu fosse você não ficava tão contente assim.


-Como assim doutor?


-Bom: primeiramente, deixe-me ver o seu pênis.


Baixei a calça, ele olhou e ficou horrorizado.


-Que foi, doutor!!


-Meu filho! Seu pênis está completamente necrosado. Você me desculpe, mas já não há muita coisa pra fazer.


-O que significa necrosado, doutor?


-Significa que seu pau está morrendo. Dentro de uma ou duas semanas, ele cairá como se fosse o umbigo de um recém-nascido!


-Nãããooo! Pelo amor de Deus, diga que isto não é verdade. Diga que dá pra dar um jeitinho! Buááááá! Eu não posso ficar sem o meu cacete, cacete! Ainda mais agora!


-Você não podia ter feito o que fez sem consultar um médico, rapaz!!


E assim foi. Duas semanas depois, quando acordei e fui mijar, ao dar a clássica sacudidela, o pinto ficou na minha mão. Estava definitivamente capado. Claro que nunca mais ameacei sexo com nenhuma mulher. O importante era que elas ficassem com a última boa impressão. Dali para frente, a única coisa que realmente me incomodava era quando tinha de ir a banheiros públicos para fazer xixi no mictório. Tinha que disfarçar com um canudinho enfiado na uretra sem deixar que nenhum malandro percebesse o engodo.


Ah, meu Deus! Como é triste essa vida de capado. Quem tudo quer, tudo perde.