quarta-feira, 25 de junho de 2008

Se meu prepúcio falasse

Era uma vez o meu prepúcio. Quando eu era pequenininho, ele só vivia colado na minha glande. Minha mãe e meu pai falavam tanto em fimose, que pensei que este fosse o meu nome. Só no dia que minha mãe chegou para mim e falou "Meu filho, você vai ter que operar fimose" foi que caí na real. Se eu era o filho dela, quem era fimose. Se eu era fimose, quem era o filho dela? Foi aí que ela me explicou tudo e fiquei sabendo que meu nome era muito mais bonito do que aquele. Orgulho-me muito de me chamar SARDEMBERG GUABYROBA. Bom, voltando a vaca fria, por sorte, a minha fimose começou a regredir espontaneamente (ou será que o meu piru é que começou a crescer desproporcionalmente?) e eu não precisei operar aquela pelanca. Já com os meus dez anos, a situação havia se normalizado completamente. Foi aí que eu comecei a prestar mais atenção naquela pele que servia de adorno ao meu órgão reprodutor. Finalmente, fiquei sabendo que o nome dele em condições normais era PREPÚCIO. Como todos os dias estávamos um olhando para o outro, resolvi batizá-lo com nome e sobrenome. Passei a chamá-lo de AMÉRICO PREPÚCIO.

Quando fiz meus quinze anos, meu pai levou-me a um puteiro para ver se perdia a virgindade. Escolhi uma morenaça de olhos verdes e corpão violão, mas quando comecei a tirar a roupa no quarto para traçar a bela dama, percebi que o meu prepúcio estava irritadiço, de uma hora para outra. Fiquei meio desconfiado e resolvi dispensar a menina, mesmo com o pênis juvenil em posição de combate. Acabei não transando naquele dia. Sorte a minha, porque fiquei sabendo que, um mês depois, a menina morreu com diagnóstico de AIDS. Américo Prepúcio havia salvado a minha vida.


Até hoje, nunca tive doença venérea nenhuma, graças ao Américo Prepúcio que sempre sinaliza quando há perigo.


Eu amo Prepúcio, Prepúcio me ama e dou graças a Deus por não ter nascido judeu.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A secretária da bunda gostosa

Sabe aquele negócio de você chegar ao trabalho, começar a labuta, com uma porrada de gente te enchendo a paciência, ao tempo em que uma bunda gostosa de secretária fica para lá e para cá, provocando a tua piroca de maneira descarada? Pois é, isto acontecia comigo até a última sexta-feira, quando resolvi dar um basta.

Onde eu trabalhava, o expediente acaba às 5:30 h, mas, naquele dia, resolvi fazer uma hora extra. O trabalho estava atrasado e já era tempo de aumentar um pouco a carga horária deste escravo que vos fala, para ver se evitava o desemprego, que é pior do que a escravidão (isto merece um debate à parte, mas, no fundo, no fundo, ser desempregado ou ser escravo é tudo a mesma merda do ponto de vista de bem-estar).

Pois é. Eu estava lá, entre números e despachos, quando vi aquela bunda entrar. Ela também tinha resolvido fazer serão e, vejam só, éramos só eu e ela naquele universo de mesas e cadeiras abandonadas. No princípio, fingi que estava tudo bem, que um homem e uma bunda feminina fazendo hora extra, sem mais nada nem ninguém por perto, era absolutamente normal. Mas, depois, comecei a perceber a insistência daquele cu nos seus passeios em torno da minha pessoa e resolvi ficar prestando atenção. Entrava, abria arquivo, ia, voltava, fazia um barulho do caralho e seguia para a mesa do chefe, com aquele toc-toc do salto alto e aquela semitransparência do vestido, que me permitia ver a calcinha maravilhosa, cavadona, que revestia aquele rabo homérico.

Uma hora e cinqüenta desfiles depois foi que surgiu a curiosidade de dar uma olhada rápida para o rosto portador daquela bundona escultural. Só aí que o babacão aqui percebeu que a gostosa da secretária só ficava olhando e sorrindo para mim. Aquele tipo de sorriso que é quase uma autorização a uma boa uma penetração lubrificada e indolor. Quando vi aquilo, o pau deu de latejar. O momento nem merecia comentários ou piadinhas esdrúxulas que pudessem fazê-la me execrar. Levantei da cadeira e fui em direção a ela. Naquele momento, estava curvada, tentando pegar uns papiros do chefe que haviam caído no chão. Cheguei já segurando na cintura, por trás. Ela ficou quieta. Como quem cala consente, continuei a empreitada. Levantei-lhe a saia e comecei a apertar as nádegas, pacientemente, ainda por cima da calcinha. Pasmem! Ela continuava lá, como se nada estivesse acontecendo, procurando os papiros da chefia de merda. E eu apertando a bunda com uma das mãos e com a outra reconhecendo o terreno, de uma maneira geral (peitos, costas, vagina (de leve) etc.).

Aí, fudeu! A mulher se largou toda. Seus óculos caíram e ela desabou de quatro, em posição de combate. Afastei as duas nádegas e comecei a cheirar o rabinho apetitoso. Que cheiro, meu! Nunca mais vou me esquecer. Era perfumado, numa mistura de alfazema e azeitona preta. Pela primeira vez, ela falou:
-Mete o porro, seu gostoso! Mete o porro!

Ah! Quando ela falou aquilo, não pensei duas vezes, tirei as calças, cueca e camisa. Dei uma cusparada no José Brincalhão e fui me aproximando daquele cuzaço. Quando estava a poucos milímetros da enrabação, a porta foi repentinamente escancarada. Entram o nosso chefe e o diretor-presidente da empresa discutindo um assunto que acho que era urgente. O pau caiu, a mulher caiu, o chefe caiu, o diretor subiu pelas paredes.

-Foooooooooooooooora, filhos da puta!!! Tão pensando que isto aqui é zona!! Estão despedidos por justa causa!

A mulher saiu desesperada, chorando. Eu saí atordoado, segurando as vestes com uma das mãos e tapando o caralho com a outra. Puta merda! Rua da amargura! Não comi a mulher e ainda perdi o emprego. Os nossos mecanismos de defesa sempre procuram uma justificativa plausível que nos dê alento e eu pensei "porra, podia ter sido pior. Por exemplo, se minha mulher me pega nesse flagra? Por exemplo, se o bundão do marido daquela bundona gostosa aparece lá de repente?" Acabei de pensar aquilo e escutei um grito horroroso, vindo da boca da dona daquele imenso rabo não deglutido. Quando olho, ela estava voltando correndo, com repórteres atrás, em busca do melhor ângulo para sair na primeira página dos jornais sensacionalistas da cidade. Quando me viram. Começaram a me fotografar também. Era flash de tudo que era lado. Na verdade, eles estavam lá, esperando um pronunciamento da empresa sobre um acidente ecológico ocorrido em uma das unidades industriais da holding.

Manchete do dia seguinte:

“CASAL FAZIA SACANAGEM NA SALA DE CHEFE POLUIDOR”

Manchete de dois dias depois:

“MULHER QUE FAZIA SACANAGEM NA SALA DO CHEFE ANTIECOLÓGICO MORTA PELO MARIDO CORNUDO”

Manchete de três dias depois:

“COMILÃO DO ESCRITÓRIO ENCONTRADO MORTO E CAPADO”

Morri sem um pingo de felicidade, isto é que é pior.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A morena que quis dar o rabo

Era uma vez uma morena muito bonita que sempre se preservou. De família católica, casou na igreja e viveu cinco meses com o fiel maridão. Fiel enquanto durou o desconhecimento sobre suas molecagens. Um dia soube que estava sendo traída por ele. Ficou desesperada. Chorou muito. Ele desmentiu tudo. Ela num primeiro momento acreditou, mas vizinhos filhos da puta, "amigos" dela, a levaram até a casa da amante no dia em que ele estava lá no maior sarro. A morena se desesperou. Saiu dali e sumiu. O marido a procurou, procurou e não a encontrou.

Um belo dia, ela voltou para casa. Disse para ele que o perdoava e que não queria mais saber o que ele estava fazendo fora de casa. Todo feliz, ele falou que também a perdoava (!!) e que a recebia de braços abertos. Na segunda semana depois da sua volta, quando o maridão chegou em casa, abriu a porta e falou:
-Querida, cheguei!

Esperou, esperou e nada.

-Querida, cadê você?

Nenhuma resposta. Ele foi caminhando em direção ao quarto e, de repente, começou a ouvir uns gemidos estranhos. Para falar a verdade, gemidos pra lá de eróticos. Abriu a porta e lá estava sua esposa de cu para o alto com um negão puro músculo, de 2 metros de altura e uns 100 quilos de massa carcando o rabo de sua senhora.

-Que porra é essa, sua filha da puta! Piranha!

O negão tirou o pênis do orifício anal de sua amada, foi na direção dele, o agarrou pelo pescoço e falou:

-Seu veado, filha da puta! Se você xingar a sua mulher outra vez te dou uma porrada e como teu cu, seu veado!!

-Dddesculpa, ddesculpa. Eu só quero o bem dela...
-E o meu, seu babaca?!!

- O seu ttambém.

-Babaca!!! A esposa:

-Isto é para você ver como dói ser corneado. Só quis fazer um pouco melhor que você. Ver você presenciando o Argenor (o negão) comer a minha bunda era o sonho da minha vida.

Dali pra frente, o maridão despirocou. Sumiu da cidade e nem a amante levou. Soube-se mais tarde que havia virado veado e que fazia ponto na Praça da Sé, em São Paulo, oferecendo-se exclusivamente a negões fortes e com mais de 2 metros de altura.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Masturbação coletiva

Eu estava no ônibus e não podia imaginar que aquele seria o meu dia. Dez curvas e cinco minutos depois de eu ter embarcado, entra uma loura chiquérrima. Nada sem combinar. Bustos deliciosos, querendo escapar do bustiê. Saia curtíssima. Sorriso orgasmante. A mulher era tudo de bom. Pagou a passagem e foi sentar-se justamente do meu lado. Toda recatada, sequer olhou pra mim. Se bem que não dava para perceber os detalhes do movimento do seu globo ocular, pois ela estava usando uns óculos escuros Pierre Cardin lindíssimos. Como percebi que aquele peixe não era para a minha isca, resolvi continuar olhando a paisagem que se impunha diante da janela. Passaram-se mais uns cinco minutos e eu comecei a cochilar. A viagem era longa e eu não havia dormido bem naquela noite. Comecei a ter um sonho com a própria louraça que estava do meu lado. Ela começava a rir para mim, falava umas confidências no meu ouvido e começava devagarzinho a apalpar meu pênis. Uma coisa maravilhosa. Um hálito angelical (hálito de anjo deve ser bom). Enfim, era como estar no paraíso. Comecei a relaxar no banco e parecia que a coisa estava se intensificando. De repente, por causa de um buraco, despertei e, quando olhei, a loura estava imponente, com os olhos escondidos por trás dos óculos, mas com a mão boba efetivamente alisando o meu cacete. Arrepiei e fiquei todo gelado. Menos no cacete, que começou a pular randomicamente, como se fosse um frango cuja cabeça tivesse sido recém-arrancada. O sonho de mulher falou baixinho pra mim.

-Está gostando?

-Sssim... Súbito, ela começou a massagear-me mais fortemente. Eu estiquei as pernas como se estivesse espreguiçando e deixei o barco rolar. Quando estava na iminência do orgasmo, um senhor que estava no banco de trás bateu no meu ombro e pediu para eu ajudá-lo a encontrar umas moedas que haviam caído chão.

-Por favor, amigo. É muito importante para mim. Eu sou pobre, não enxergo bem e esse é o único dinheiro que tenho para o almoço. A loura maravilhosa imediatamente tirou a mão da minha caceta e estendeu a palma como se estivesse dando passagem para que eu fosse procurar as moedas da porra do cara. Saí, comecei a procurar as moedas, agachando-me, curvando-me, esticando-me feito um palhaço no ônibus. Mas sabia que, depois daquilo, além de ter praticado uma boa ação, ainda iria poder desfrutar daquelas mãos macias e, quem sabe, não rolasse uma punheta de fato e de direito como recompensa à minha boa ação? Fiquei mais eufórico e comecei a ser mais rápido. Consegui encontrar todas as moedas e o bom senhor agradeceu-me muito. Quando me viro para voltar para o meu banco para obter a recompensa, não havia mais ninguém.

-Cadê a loura que estava aqui? Cadê a loura que estava aqui?

O senhor a quem ajudei falou:

-Ela foi embora. Olha ela lá!

Olhei para fora e a loura gostosérrima estava entrando num táxi e dando adeusinho pra mim.

-Poooorraaaa! - Gritei.

-Posso te ajudar, meu amigo? - Disse o senhor das moedas.

-Pode, seu filho da puta! Me dá essas porras dessas moedas aqui!! Hoje você não vai comer!

Embolamo-nos no ônibus com mordida na orelha, no nariz, porrada no olho etc. Fomos parar na delegacia. Fui acusado de roubo pelo filho da puta (com testemunhas tão filhas da puta quanto o delator) e fui para o xilindró. Fiquei preso, junto com um bandido de alta periculosidade.

Uns três dias depois do meu inquilinato compulsório, foi o primeiro dia de visita. Os presos que tinham mulher podiam recebê-las na cela. O bandidão que estava no mesmo xilindró que eu falou que ia receber sua mulher e disse que, quando ela chegasse, eu fosse para a latrina e ficasse com a cara virada para a parede. Às duas horas da tarde, a mulher chegou. Por precaução, eu havia me antecipado e já estava com a cara para a parede e em cima da latrina. Só dei uma olhadinha para trás, num ato reflexo, e pude ver o bandidão com uma puta cara de mau, olhando pra mim, e, do seu lado, a loura do ônibus com aquele sorriso inesquecível. Disfarçadamente, ela fez um movimento de masturbação com a mão direita e depois virou o rosto e começou a se esfregar no bandidão. Agüentei uns cinco minutos sem olhar para trás. Quando não me contive mais e olhei, a louraça estava de pernas abertas olhando pra mim e o bandidão por cima dela. Com o pau em EML (estado máximo de latejamento) e a cuca em erupção, dei um grito demoníaco e parti para cima dos dois. O bandidão pegou uma faca que estava perto dele e jogou em mim. Morri.

Quando cheguei ao purgatório, comecei a me queixar, dizendo que não merecia aquilo, que não era a minha hora, blá blá blá blá blá blá. O capeta falou para ficar calmo (é preciso ter muita calma nessas horas, disse sarcasticamente) e me deu um chute na bunda, encaminhando-me para uma sala de espera. Sentei num banco que estava fervendo e esperei, esperei, esperei. Súbito, a porta se abre e, quem entra? A loura, meu! Com hematoma nos dois olhos e com uma facada no coração, mas era a louraça!! Com as duas mãos e tudo mais! Sentou do meu lado e começou a desabafar:

-Ele não me entendeu. Quando eu falei para ele que te conhecia do ônibus e que tinha quase certeza de que você foi preso por causa de mim, ele me deu duas porradas e uma facada fatal. Mas não tem importância. Agora estamos aqui, juntinhos de novo. Disse isto e começou a escorregar a mão outra vez na minha caceta. Puta que pariu! Loucura, loucura, loucura! Se no banco frio do ônibus já tinha sido bom, imagina sentado naquele banco a setenta graus de temperatura já funcionando como um pré-ejaculador? Começou a me masturbar, masturbar, masturbar. Na hora em que estava quase gozando, o capeta entra e, com um sorriso nos lábios, perguntou-me se eu não poderia ajudá-lo a encontrar umas moedinhas que caíram no chão e que era o dinheiro que ele tinha para almoçar naquele dia. O pau brochou.

Foi aí que eu entendi tudo, porém já era tarde demais...

Desde então, venho tentando morrer pela segunda vez, mas acho que isto é impossível. Resolvi, por isto, desabafar um pouco, contando a minha história para vocês.

A louraça? Depois daquele dia, nunca mais a vi. Uma alma penada, amiga minha, disse-me, outro dia, que o diabo a está comendo, mas eu não quis pagar pra ver.